



O texto do vídeo
(O texto foi o resultado da nossa vivência de Rezar a Cidade)
Descolorirá
O barco
A casa
A montanha
E os namorados passeiam.
Entre ipês cor de rosa.
E o barulho provoca o silêncio.
Descolorirá!
O silencio colorirá a voz interior da minha cidade.
O ponto
Desponta
Belo e sem flor
O ipê que aguarda
A vez! De florescer...
Dormir de olhos abertos e na esquina, fim de tarde de repente dá para fechá-los
O olhar se esvaziou
O cheiro
O gosto
A cidade mais intensamente acordou!!!!
As paredes estão cheias
As mentes vazias
A vida quer brotar!!!
A minha referência?
A minha referência é o ponto do ônibus. Ahhh!!!!
E o diálogo
Constrói a faixa
Passa gente passa alma...
No silêncio
Ocupamos os espaços
Da Liberdade
Belo Horizonte, 26 de junho de 2010-06-28
Praça da Liberdade – BH
Horário 18:56
Autores: Aline Midori, Flávia, Lauína, Manoel, Rafael Basso
FONTE:http://www.anchietanum.com.br/site/lerNoticia.php?intIdNoticia=60 Área Apostólica de Juventude e Vocações: Quatro anos do Diálogo |
![]() Idealizado pelo então responsável pelo trabalho com universitários em Belo Horizonte, o escolástico Geraldo Lacerdino, o Projeto Diálogo completa em 2007 quatro anos de existência. Contando, desde a sua fundação, com amplo apoio da Província, o Diálogo, desde 2006, sob orientação do Provincial, tem seu orçamento aprovado e custeado pela Área Apostólica de Juventude e Vocações. O Projeto foi uma resposta nova que se buscou trazer ao trabalho com a juventude universitária e com jovens profissionais, tentando oferecer-lhes aquilo de que pareciam mais necessitados: formação humana. Nesse sentido, desde a sua fundação, três grandes linhas de atuação se fizeram presentes: 1) reflexão sobre temas candentes (em grupos de partilha ou em palestras abertas ao grande público); 2) contato com arte e cultura; e 3) espiritualidade. Desde o final do ano passado, em parceria, naquela época, também com a BNE, abriu-se espaço, nas missões de férias dos escolásticos, para a participação de universitários leigos. Era o voluntariado de verão que, no âmbito do Diálogo, estava sendo inaugurado, e do qual, já nesse primeiro ano, tomaram parte três universitários e três jovens profissionais. Dessa forma, atualmente, o Diálogo conta com quatro linhas mestras de atuação. São mais constantes os encontros dos dois grupos de partilha. Entremeado pela discussão de temas importantes (como a violência, a exclusão social, a solidão, a tolerância...), talvez o maior fruto dessas atividades seja a construção e o aprofundamento de amizades. Em um mundo marcado por um individualismo crescente, não é pequena a importância de foro como esse, sobretudo ao ter em vista a diversidade social, econômica, religiosa... que se verifica nesses grupos. Na linha da conscientização e da busca por se construir uma cultura do diálogo e da reflexão responsável sobre os temas que afetam a vida de todos, o Diálogo segue sua tradição de oferecer ao grande público a oportunidade de acesso a discussões importantes com pessoas gabaritadas. Assim, por exemplo, foi organizado, em maio, um ciclo de quatro palestras-debates com representantes de quatro das grandes tradições religiosas: hinduísmo, budismo, islamismo e cristianismo. Em evento elogiado pelo ineditismo e pela profundidade por pessoas que há muito buscam estabelecer um espaço para o diálogo inter-religioso em Belo Horizonte, o Diálogo conseguiu criar um ambiente de escuta, respeito e valorização da diferença. Nessa mesma linha, neste mês de novembro, seguindo sugestão dada a todas as obras da Província pela Área Apostólica de Juventude e Vocações, será oferecida uma mesa redonda sobre o tema da redução da idade penal. Presente em praticamente todas essas atividades, a expressão artístico-cultural tem sido um dos grandes diferenças no trabalho realizado pelo Diálogo. Fiados ainda na intuição original que viu nessa dimensão da experiência humana um espaço absolutamente importante para a humanização de nossas vidas, o Diálogo, para além das aberturas culturais de seus eventos, promoveu, há pouco, o Setembro Cultural: Quando Vida e Arte se Tocam. Cinema, música e dança (aqui, com bailarinos com paralisia cerebral!) estiveram presentes, marcando e emocionando a muitos. Em resposta a uma constante busca que se percebia em parte daqueles com os quais se trabalhava, e oferecendo a essas pessoas parte do que é o maior tesouro da Companhia de Jesus, seus Exercícios Espirituais, o Diálogo segue primando por oferecer a possibilidade de acesso a eles sobretudo pelos Exercícios, em etapas, no final de semana. Paralelamente, celebrações ecumênicas, na forma de lucernários, continuam sendo organizadas em datas particularmente importantes, como, por exemplo, na Páscoa. Sabendo, porém, que para muitos universitários e jovens profissionais o que se busca são trabalhos concretos junto a realidades sofridas, o Diálogo, além da parceria com as províncias BRC e BNE para as missões de férias, fez uma parceria com os trabalhos pastorais realizados pelos escolásticos da FAJE, sobretudo, os do SJ-Rua. Ainda que o voluntariado não tenha se desenvolvido como se esperava, alguns frutos já brotaram dessa iniciativa. Em consonância com o espírito da Província de criar redes locais de trabalhos, marcadamente quando se destinam a um mesmo público, o Diálogo, juntamente com a Formação Cristã do Colégio Loyola, esteve na coordenação do Fórum Inaciano de Jovens – MG-2007, que contou com a participação de mais de 200 jovens, provenientes de todas as obras jesuíticas de BH e Montes Claros. Trabalho pesadíssimo, mas o resultado foi extraordinário. Dando seqüência a esse movimento, em uma equipe que está ganhando vida própria, como se desejava, o Diálogo esteve decisivamente presente na articulação de lideranças das diversas obras de BH que trabalham com juventude, no sentido de pensar, em nível de Belo Horizonte, atividades e uma agenda comuns. São retiros, caminhadas, confraternizações e diversas outras atividades, marcadas todas pela forma como, “jesuiticamente”, vamos tentando trabalhar com a juventude, ajudando-a a ser protagonista de sua própria vida, constituindo-se de forma o mais integral e consciente possível. Nisso, cremos, para além mesmo do dado especificamente cristão-católico, vai-se realizando o Reino do Senhor, de justiça, paz, respeito, mais vida. E para o ano de 2008, em articulação que já começa a ser realizada agora, o Projeto Diálogo está propondo uma parceria com os ex-alunos do Colégio Loyola, no sentido de manter a ligação entre eles através de uma proposta específica e arejada, que envolva reflexão, debate, amizade, trabalho e espiritualidade, que atenda às suas demandas de universitários e jovens profissionais, no estilo do que já fazemos atualmente. É o Diálogotentando, a cada passo, aprimorar o seu trabalho. Muito do que aqui vai escrito se encontra em nossa página. Não deixe de conhecê-la:www.projetodialogo.org. E como qualquer trabalho pode ser melhorado, ainda mais quando se trata de juventude, não deixe de enviar dicas, críticas e sugestões que você possa eventualmente ter para o nosso trabalho: dialogo@projetodialogo.org. Esquematicamente, as principais atividades realizadas diretamente pelo Diálogo ou que contaram fortemente com sua participação para serem organizadas e promovidas foram: · Grupos de partilha: 11 encontros · Celebrações ecumênicas: 1 (Lucernário, na Páscoa) · Retiros: 2 finais de semana, sendo que no segundo ofereceram-se duas etapas ao mesmo tempo · Palestras: 5 (Hinduísmo, Budismo, Islamismo, Cristianismo e Redução da Idade Penal) · Eventos artístico-culturais: 4 (Setembro Cultural + Show de encerramento 2007) · Confraternizações/passeios: 3 · Voluntariado de verão · Fórum Inaciano de Jovens – MG-2007: além das cinco reuniões presenciais, e de todo o trabalho para mobilizar, convidar, organizar, acolher e promover, as coordenações das três subcomissões ficaram com o Diálogo (Cristiano, Juliano e Rodrigo). · Festival Inaciano de Música e Poesia: seria realizado este ano em Santa Luzia. Cristiano e Juliano participaram da equipe de organização do evento, pelo Diálogo, até que ele foi cancelado. Foram três reuniões e muito trabalho em casa. · Articulação da Juventude Inaciana de BH-MoC: o Diálogo capitaneou os esforços para conseguir montar essa equipe e colocá-la em movimento. Agora, ela começa a ganhar vida própria. Há reuniões periódicas. Estão sendo organizados, por essa equipe, dois eventos para este ano: Caminhada Inaciana em Sabará e Natal Inaciano no Centro Loyola. Será fechado, ainda este ano, um calendário comum para 2008, com atividades que vão desde retiros a caminhadas, passando por encontros de maior porte. · Dia de espiritualidade para estudantes da PUC: acontecido em 30 de setembro, foi pedida assessoria ao Diálogo para organizá-lo e ministrá-lo (a equipe por nós montada contou também com Creômenes (BNE) e Jonas Moraes (BRC). · Site do Diálogo: ficou pronto este ano, exigindo uma dedicação de muitas horas até a sua conclusão e de muitas outras horas, desde então, para a sua manutenção. · Reuniões da equipe de coordenação do Diálogo: formalmente, 3, informalmente, pelo menos umas 5.
Cristiano Cruz, S.J. - cristianoccruz@yahoo.com.br Juliano Tadeu Oliveira, - S.J. juliano_taoliveira@yahoo.com.br |
A repercussão do julgamento do casal Nardoni (acusado e condenado pelo assassinato da filha dele e enteada dela) chamou-me a atenção. Em São Paulo, quando foi lida a sentença de condenação, ouviram-se fogos pela cidade; a revista Veja, em sua capa desta semana, traz, abaixo da palavra ‘CONDENADOS!’, estampada em letras garrafais, a frase “agora, Isabella pode descansar em paz”. Não sei, mas estou convencido de que boa parte dessa comoção diga talvez muito mais de nós mesmos do que dos envolvidos nesse crime, seja o pai, a madrasta, a mãe ou a filha.
Em seu famoso livro Crime e Castigo, Dostoievski apresenta em detalhes, no sofrimento de seu desventurado protagonista, o mecanismo da culpa. Após cometer um duplo assassinato e ver condenado um inocente em seu lugar, Raskólnikov, acometido pela culpa e pela necessidade de ver expiado o crime que cometera, confessa o assassinato e é condenado a oito anos de trabalhos forçados em uma prisão da Sibéria.
No muito mais recente O Caçador de Pipas, Khaled Hosseini apresenta-nos algo semelhante na culpa que passa a atormentar seu protagonista, Amir, que testemunha um crime sendo cometido contra seu melhor amigo, Hassan, mas que nada faz para impedir tal ato ou para tentar remediá-lo enquanto ainda vive seu amigo. Fato curioso, entretanto, é que essa culpa acometerá Amir até que ele, buscando salvar a vida do filho de Hassan, é cruelmente surrado: apenas na dor física que ele próprio experimenta, Amir encontrará o lugar para se libertar da culpa que lhe escravizava há anos.
Mesmo que nos apresentem situações mais extremas, essas duas histórias podem ajudar-nos a compreender melhor algo que, em maior ou menor grau, está presente na vida de todos nós: a culpa. Ainda estou longe de compreender o mecanismo antropológico envolvido nessa dinâmica. Seja como for, fato inescapável para uma pessoa minimamente atenta é que todas as pessoas, de uma forma ou de outra, sentem-se culpadas por algo. Por vezes, ou muitas vezes, sequer nos damos conta disso, mas há um desconforto latente que, de vez em quando, emerge mais forte e que nos permite observar tal fenômeno.
Contudo, antes de seguirmos temos que atentar para uma diferença aqui: a culpa que ligamos aos Nardoni, a Raskólnikov e a Amir tem a ver com algum crime ou omissão, com algo feito a outrem e que lhe prejudica. Há, porém, uma outra forma de culpa, essa “latente” de que falávamos acima, e que não está ligada diretamente a algum crime ou ação, mas que, não obstante, parece estar presente em diversas situações de nossas vidas. É sobre esta última que nos deteremos nos próximos parágrafos.
A culpa pode assumir várias feições, pode ter várias origens, pode dirigir-se a várias realidades. Podemos sentir-nos culpados por não sermos amados; por não sermos bons filhos; por não sermos bons pais; por não sermos inteligentes; por não sermos bonitos; por não sermos populares; por não sermos ricos; por não sermos famosos; por não sermos altos; por não termos um bom emprego; etc. No geral, sentimo-nos culpados porque as coisas não saem da forma como pareceria que deveriam sair, e porque não estamos seguros de que isso não significa necessariamente algo ruim.
A existência humana traz consigo um grande risco. Como já dizia Guimarães Rosa, “Viver -não é?- é muito perigoso. Porque ainda não se sabe. Porque aprender-a-viver é que é o viver, mesmo”. No fundo, e aí está a raiz última dessa culpa latente que nos acomete, jamais estamos totalmente seguros acerca da vida que estamos construindo para nós mesmos. E por nos conhecermos menos do que poderíamos, diante dos percalços inevitáveis do dia-a-dia, muitas vezes nos culpamos. É, pois, o risco da liberdade o que nos amedronta e nos faz sentirmo-nos culpados quando, muitas vezes, não seria esse o caso.
Se há algo, para além do mal explícito e objetivo que podemos fazer aos outros, que realmente deveria fazer-nos setirmo-nos culpados é o desperdiçar nossa própria vida, vivendo-a de forma menos profunda, plena e verdadeira do que poderia ser. É esse o maior medo que nos acomete, mesmo que, em grande parte das vezes, possamos não nos dar conta dele: “minha vida está valendo a pena? O que posso ou poderia fazer para torná-la mais humana, profunda, plena e abundante?” É esse medo profundo e absolutamente desestabilizador que é tocado ou do qual parece-nos que nos desvencilhamos seja com a condenação do crime dos Nardoni e o de Raskólnikov, seja com a surra sofrida por Amir. De algum modo, exteriorizar a culpa, encontrando quem a encarne, acaba sendo uma excelente estratégia para nos desocuparmos de aprendermos, a cada dia, como sermos melhores para nós mesmos e, como consequência, para os outros. Estratégia, pois, para fugirmos da grande responsabilidade de nossa existência: fazer a nossa vida valer a pena. “Não há do que se culpar; culpados são monstros abomináveis como os Nardoni, Raskólnikov ou Amir; eu não, eu não faço isso.” Com isso, misturamos a busca autêntica e desejável pela justiça, com a fuga da nossa responsabilidade diante de nós mesmos. Nos dois casos há culpa, mas, ainda que sejam coisas distintas, remetem-nos a um mesmo sentimento e, sorrateiramente, fazemos uma passar pela outra. Desse modo, quando uma parece estar resolvida (“os culpados foram condenados e serão punidos”), entendemos que a outra também está (“não preciso construir, eu mesmo, minha própria vida”). Está, então, aí, o grande fascínio e o grande perigo desses espetáculos, porque, no fundo, ainda que a liberdade nos seduza profundamente, e ainda que somente a partir dela possamos vir a ser o melhor de nós mesmos, na maioria das vezes não suportamos o seu peso e tentamos nos desincumbir da responsabilidade sobre nossas próprias existências.
Desse modo, se não conseguirmos, em algum momento de nossas vidas, assumirmos a dor e a angústia de sermos construtores, fazedores de nossa existência, do nosso caminho, jamais conseguiremos pôr sob controle a culpa de fundo ligada à insegurança dessa caminhada. Com isso, poderemos estar sempre em busca de novas vítimas de expiação. Vítimas que até podem estar expiando a própria culpa, mas que, para nós, poderão seguir servindo apenas como distração ante nossas próprias dores; como anestesia ao nosso mais profundo desejo de vida, vida mais plena e mais abundante. Daí, no show e no alarde da culpa alheia, nada mais estaremos fazendo, senão simplesmente nos impedindo de nos libertar do mal que nos escraviza e desumaniza, e que, tragicamente, não nos é imposto por ninguém ou nada exterior a gente, mas por nós mesmos: o mal de nos impedirmos a liberdade de sermos aquilo que podemos ser, ou seja, mais felizes, mais profundos, mais plenos, mais nós mesmos. E da mesma forma como não é um outro que nos impõe esse mal, não pode ser um outro, senão apenas nós mesmos, aquele que dele pode nos libertar.
Seja como for, será sempre uma forte tentação o fazer a culpa do outro um espetáculo. Talvez, então, por isso, tamanha repercussão do caso Nardoni.
CRISTIANO CORDEIRO CRUZ
O encontro de hoje, no Parque das Mangabeiras, foi um tempo para eu voltar a sonhar. Acho que sonhei durante nossas atividades. Sonhei com nosso encontro, ou no encontro!?
Mas como assim?
A palavra sonho me soa como uma mistura interessante de realidade, fantasia, imaginação e desejo e foi mais ou menos esta mistura que vi em nosso encontro. Esta ‘mistureba’ ajudou-me perceber que desde certo tempo estava desacreditado em articulações conjuntas, que grupos eram possíveis de se articularem. Diversos fatores levavam-me a acreditar nisso: a falta de tempo por causa de atividades "mais importantes" ligadas a nossa sobrevivência no mundo do consumo, a inanição por falta de coragem e de acreditar em uma sociedade justa constituída por sujeitos de direitos, por ver a dificuldade de compatibilidade de horários e datas, por falta de dinheiro, pelo desemprego e vários outros motivos de desencontro!
Hoje sonhei! Senti algo bacana ao nos ver como projeto, como diálogo. O “diálogo” somos nós! O projeto somos nós! Vi no PROJETO DIÁLOGO a possibilidade de um projeto diálogo, ou seja, pessoas lançadas, projetadas com a arma do diálogo na sociedade das mônadas, da falta de tempo e das ideias claras e distintas.
No meu sonho, vi que somos uma fusão de espaço e corpos! Criamos espaços e nos lançamos como corpos nele. O espaço pode ser o ecológico, o espiritual, o social, o cultural. Nele encontramos os corpos com os quais nos esbarramos, estranhamos, posicionamos em uma estranha fusão e dispersão. No espaço entrelaçamos corpos que não se misturam, era a imagem de meu sonho.
Passava por mim, durante o picnic , a sensação de sermos os frutos e a partilha! A matéria bruta da nossa refeição. Vi que comíamos o fruto de uma caminhada feita sob um chão profundo dos sentimentos. O fruto era oriundo de uma árvore na qual o diálogo é constituído de linguagem afetiva, engajada no mundo e na sociedade.
Sonhei com um grupo maduro que sabe onde quer chegar e o que quer fazer na sociedade empunhando o espaço e o corpo como possibilidades do diálogo acontecer. Sonhei com a pequenez de um grupo grande em afeto, sintonia, cordialidade, generosidade...
Acordado vi nossa agenda com passos singelos e nobres de quem "caminhando faz o caminho!"
Rafael Basso